quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Jornal SH de Agosto/ Setembro / Outubro

Olá, pessoal!

Essa edição do jornal ficou um pouco mais abrangente, pois tivemos dificuldades técnicas. Mas aí está e esperamos que vocês gostem!

Versão impressa em breve estará circulando na escola.




O susto

Crônica de Luana Silveira, C23/C24

Há dois anos atrás minha família comprou uma casa nova. Ela precisava de algumas reformas e um dia meu pai estava fazendo alguns consertos no sótão da casa. Minha mãe estava limpando o chão do banheiro e eu estava na escada que ligava o pátio com o sótão, então meu pai pediu para eu levar um alicate para ele.
Ao chegar lá em cima, só tinha a telha de brasilite e as madeiras. Eu, burra, só pensei que a telha de brasilite aguentaria o meu peso, mas não aguentou. Então eu caí lá de cima exatamente no banheiro, nos braços da minha mãe. Como se não bastasse, o alicate que eu carregava caiu exatamente na minha cabeça!!!
Com o susto, a mãe me levantou bem rápido e perguntou se eu estava bem, respondi que sim, mas estava sangrando muito. Rapidamente pegamos o carro e fomos até o posto.
Lá, mandaram eu deitar em uma maca e aguardar a ambulância, quando ela chegou que eu levantei da maca e olhei o travesseiro, tinha uma enorme poça de sangue. Nossa, me apavorei! Fui de ambulância até o Pronto Socorro.
Chegando lá, tive que levar três pontos na cabeça. Que susto que levei naquele dia! Até hoje tenho a cicatriz que com o tempo foi tapada pelo cabelo. Esse local da cabeça é bem sensível, mas graças a Deus foi só um susto. Hoje estou muito bem.

GPS

Crônica de Cristiane Machado - C23/C21

Tudo começou em um passeio da minha escola para a Feira do Livro, era um dia bem ensolarado que tinha tudo para ser ótimo.

E foi? Claro que não!
Estava indo muito bem, eu estava caminhando entre os livros com minha colega Eduarda. 
Nós estávamos conversando quando do nada apareceu uma mulher que eu nunca tinha visto na vida, ela estava fazendo uma pesquisa e veio perguntar as coisas logo pra nós. Depois de respondermos todas aquelas perguntas que eram todas do tipo: "Como é a segurança no seu bairro?", nós olhamos em volta e todos os alunos da nossa escola tinham sumido. Depois de uns três minutos (que pareciam trinta), nós resolvemos caminhar. 
Caminhamos, caminhamos e caminhamos...
Até chegar em um lugar cheio de mendigos, o desespero ficou ainda maior quando nós ouvimos um "Hei, gatinha".
Foi aí que surgiu a "brilhante" ideia de ver que hora era, a Eduarda pagou o celular e falou "São 15h50", a frase "Às 16h voltem para a entrada para nos organizar para ir embora" veio na minha cabeça, na hora consegui até ouvir a voz da minha professora. Ficamos ainda mais assustadas, aí... Cada minuto parecia uma hora. 
Resolvemos caminhar mais um pouco... e de repente ouvi alguém gritar "Guriaaas!". Fiquei uns cinco segundos parada, achando que era coisa da minha cabeça, mas logo resolvi me virar para trás, foi então que eu vi que quem tinha gritado tinha sido um colega nosso (um dos) que estava nos procurando.
No final, acabou tudo bem (tirando a parte que todo mundo ri disso até hoje), depois disso nunca mais me perdi! Graças a Deus fui apresentada a uma coisa chamada "GPS".